Perdi uma pessoa querida. Como lidar com o luto?
Por Armando Sérgio Emerenciano de Melo
O luto (a perda de alguém) pode ser uma das experiências humanas mais fortes e marcantes, com uma densidade dolorosa de tristeza. No entanto, é importante que se saiba que existem novos modos e possibilidades de existir no mundo sem aquela pessoa querida, construindo-se um novo modo de relacionar-se com essa pessoa e com a ausência dela. Obviamente sem receitas prontas ou modos velozes resolutivos.
Negar o luto ou buscar esquecê-lo podem ser formas não saudáveis de lidar com o tema. Novos sentidos ao luto implicam, de modo geral, em encontrar um novo modo de conciliar a relação que se tinha com a que se tem no presente e, nessa conciliação, encontrar um modo de continuar a sua própria vida.
Outro ponto importante é que o luto não está relacionado apenas à morte. Nós sofremos a perda de oportunidades, experiências vividas que não voltam mais, grandes mudanças, fins de relacionamento, mudanças de empregos, e várias outras situações.
É comum, no luto, passar pelas etapas da negação, onde não assimilamos a realidade e alimentamos pensamentos de como voltar a situação anterior à perda. Outra etapa é a da raiva, em que buscamos um culpado pela perda e direcionamos a raiva a pessoas envolvidas na situação.
Tem também a fase da negociação, que é bem parecida com a negação, pois buscamos uma solução para alterar o que aconteceu. Depois, vem a fase da depressão, onde a dor e a tristeza ficam mais fortes. Aumentam as sensações de cansaço, desinteresse, desconexão. Por fim, vem a aceitação, que costuma estar acompanhada da sensação de paz. Onde podemos enxergar perspectivas para a vida.
Está passando por esse desafio? Em Fortaleza, você conta com a Acolher Psicoterapia, uma rede de profissionais que te ajudarão a entender que você não está sozinho.
Armando Sérgio Emerenciano de Melo (CRP 11-343)
Realiza atendimento em psicoterapia individual, grupo, plantão psicológico e supervisão.
Graduado como Psicólogo pela Universidade Federal do Ceará (1986). Mestre em Psicologia pela Universidade de Fortaleza (2003). É professor adjunto do curso de Psicologia da UNIFOR.
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